Mario Feres e Vania Lucas - Desafinado, de Tom Jobim e Newton Mendonça.
por José Márcio Castro Alves
Mario Feres nunca desafinou, pois em vida foi a ética em pessoa. Na música, o único Tom Jobim possível após a morte do nosso maior compositor popular. Os mesmos trejeitos, a mesma amabilidade ao conversar com um qualquer, a reverência na hora certa e o respeito na medida exata. Jamais vi o Mario dizer que era um bom músico ou gabar-se de todo o seu talento. Doce, generoso, alegre sempre, leal, confidente, ombro amigo, culto e inteligente, não há quem não o amasse ou deixasse de vibrar diante daquela encantadora figura.
Mestre da bondade, companheiro, foi sábio e humilde. Lutou até o último suspiro sem perder a esperança. Por fim, encantou-se e foi pro colo de Deus. Deixou-nos desafinados.
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Jose Marcio Castro Alves
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